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Projeto de energia limpa de residuos


1.Eficiência

A eficiência térmica da Pirólise pode chegar a 95% na maioria dos casos.

Existe também um consumo do próprio gás produzido em alguns momentos, em quantidade que pode chegar a 5% da vazão total.

Esse consumo parasita é para a alimentação dos queimadores dedicados ao processo de gaseificação.

A partida do sistema pode ser realizada com gás natural ou propano/butano (GLP).

O consumo de combustível externo na partida ocorrerá apenas na primeira hora e será de aproximadamente 20 Kg por tonelada de capacidade de gaseificação.

Para tornar o sistema totalmente auto-suficiente, pode ser considerada a autogeração da energia elétrica necessária ao funcionamento de todos os equipamentos envolvidos.

Esse outro consumo parasita pode chegar a 5 % da vazão total do gás produzido.

 Diante disso, a relação entre a energia de entrada contida nos resíduos e a energia no gás remanescente ao fim do processo com um todo estará em torno de 0.85, o que indica uma eficiência energética absoluta de 85%.

2.Automação

O processo funciona integralmente de forma automática e contínua e está dimensionado para operar até 24 horas diárias, durante todos os dias do ano.

 

Existe um CLP (Controlador Lógico Programável) central dedicado, de última geração, interligado aos diversos sensores de pressão, de temperatura, de nível, de posição, e de várias outras variáveis físicas.

Esse CLP dedicado recebe e processa informações analógicas e digitais para que dê referência aos componentes de controle, tais como atuadores pneumáticos, controladores de velocidade, chaves de partida e outros mais.

A operação, dessa forma se torna simples, e, após a partida praticamente só haverá necessidade de supervisão esporádica e atendimento aos eventuais alarmes e indicação de desvio de funcionamento.

A única atividade manual no processo é a alimentação dos resíduos nos dispositivos de acúmulo no sistema de tratamento inicial.

3.Segurança

O projeto básico do processo foi minuciosamente submetido à análise rigorosa de segurança e operacionalidade. 

Para essa avaliação foi adotado o método HAZOP (Hazard and Operability Study).

Esse método examina, de forma estruturada e sistemática, o projeto básico processual a fim de identificar e avaliar problemas ou falhas que possam não só impedir o funcionamento eficiente dos sistemas, bem como representar riscos para o pessoal de operação e de manutenção, para os equipamentos envol


4.Meio Ambiente



O resíduo sólido do processo será geralmente cinzas carbônicas inertes, que podem eventualmente ser utilizadas como fertilizante, pois possuem altos índices de N-P-K (Nitrogênio-Fósforo-Potássio).

Existem diversas outras aplicações para esse resíduo inerte.

 

O efluente líquido do sistema é somente a água, proveniente da umidade contida no resíduo processado, que é vaporizada sob alta temperatura e posteriormente condensada na etapa de tratamento e purificação do gás produzido.

 

A emissão gasosa do processo de gaseificação e da queima direta do gás ou mesmo o de sua utilização em sistemas de cogeração de energia elétrica encontra-se abaixo dos limites permissíveis pela legislação (CONAMA e SMA) em termos de material particulado, SOx, NOx, Dioxinas e Furanos.

Como exemplo de emissões atmosféricas, demonstramos o resultado das análises realizadas recentemente pela empresa Bioagri Ambiental em nosso piloto instalado na UnB (Universidade de Brasília), durante o processamento de CDR-d (Combustível derivado de Resíduo Doméstico) e de CDR-i (Combustível derivado de Resíduo Industrial).

 

 

O processo de tratamento dos resíduos em questão se enquadra no artigo 38 da resolução CONAMA 316.

A comparação entre os limites permitidos e os índices obtidos nas análises está representada na tabela a seguir:




 

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